quarta-feira, 11 de abril de 2012

G. Silva minimiza incômodo e brinca: 'Não estou tão bonito de máscara'


Com 35 anos e vasta experiência na bagagem, com direito a título de Copa do Mundo, Gilberto Silva não está livre das novidades do futebol. Após fraturar o nariz no último dia 29, contra o Avenida, passou a viver uma realidade inédita. Está usando uma máscara protetora para conseguir entrar em campo pelo Grêmio.

O zagueiro esteve perto de voltar ao time contra o Caxias, mas acabou não conseguindo a adaptação ideal ao material. Para a quarta, diante do Ipatinga, pela Copa do Brasil, Gilberto já está confirmado entre os 11, mascarado e, acima de tudo, bem-humorado.
- É uma coisa nova usar essa máscara, não estou tão bonito assim - define, entre risos.

Ao falar sério, admite que o incômodo persiste, mas de uma maneira bem menos intensa do que no início dos testes com a máscara. Segundo Gilberto Silva, o equipamento deixa uma "sombra", capaz de atrapalhar um eventual movimento mais drástico.
- Melhorou bastante. Nos primeiros dias, tive desconforto. Era a primeira vez que tinha uma situação dessas. Mas, com os treinamentos, tive menos dificuldade. Tenho me sentido mais confortável nos últimos três dias - comemora. - Agora, está bem melhor. Mas também não é 100%. Tem alguns momentos da partida que vai fazer uma certa sombra.
Agora, está bem melhor. Mas também não é 100%. Tem alguns momentos da partida que vai fazer uma certa sombra."
Gilberto Silva sobre a máscara
Diante das insistências nas perguntas dos repórteres, questionando quais eram os principais percalços com a máscara, Gilberto Silva voltou a descontrair, avisando que não vai passar todos os seus pontos fracos para o rival de domingo.
- Não posso falar muito, né - riu. - Não quero me concentrar nessa questão. Vou procurar atuar da melhor maneira possível.

A previsão para dispensar a máscara, segundo Gilberto, é de três a quatro semanas. Até lá, o zagueiro garante que não terá medo de entrar em dividida. Defende que, no futebol, "o choque é inevitável"
- Não tenho receio nenhum. Até porque, ali atrás, não dá para pedir "por favor" - lembra, para encerrar com novo sorriso: - E se (o nariz) sair, os médicos vão colocar de volta no lugar.

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